Nessa cirurgia retira-se toda a vesícula biliar, órgão responsável por armazenar a bile produzida pelo fígado
Como saber se temos pedras? o exame de escolha é a ultrassonografia.
QUANDO OPERAR: pedras na vesícula (cálculos), pólipos em vesícula biliar (detectado em exame de ultrassom), pancreatite biliar, coledocolitiase, câncer de vesícula.
A vesícula biliar não é um órgão essencial e, se ela deixa de funcionar por doença ou é extraída cirurgicamente, os canais biliares dentro e fora do fígado dilatam para conter mais bile.
Sem a vesícula a quantidade de bile continua sendo suficiente para desempenhar sua função digestiva.
NÃO É NECESSÁRIO tomar suplementos e vitaminas após a retirada da vesícula, a não ser em casos que se desenvolva diarréia crônica após a cirurgia (acontece em menos de 5% dos casos).
Câncer de vesícula
Como é feita a cirurgia?
IMAGEM DE LAPAROSCOPIA DE VESÍCULA BILIAR NORMAL E INFLAMADA
DIFERENTES TIPOS DE PEDRA NA VESÍCULA
Fonte: Hepcentro
Pós-Operatório
a recuperação inicial é rápida, geralmente o paciente tem alta no mesmo dia ou no dia seguinte
cuidados com os cortes da cirurgia: como qualquer outra cirurgia: manter limpos e secos
é normal ter dor e/ou desconforto nos primeiros 3-7 dias após a cirurgia, que diminuem gradativamente
evitar dirigir por 3-5 dias carro, motocicleta por 15 dias
retorno às atividades habituais: normalmente ocorre após 7 a 15 dias
evitar atividades físicas mais intensas; levantamento de peso e exercício de abdominal por 4-6 semanas após a cirurgia
A recuperação total leva mais ou menos 2 meses
o que comer após a cirurgia: evitar gorduras, frituras e doces, a digestão fica acelerada após a retirada da vesicula, podendo ocasionar diarréia
É importante andar um pouco, evitar ficar sentado ou deitado por muito tempo
Deve-se evitar carregar peso ou esforço físico pesado por alguns meses, para não dar hérnia na região das cicatrizes.
Complicações possíveis da cirurgia
infecção
sangramento excessivo
lesão em órgãos adjacentes
complicações respiratórias
reações adversas à anestesia
complicações tardias
dor crônica
diarreia (menos de 5% dos casos)
problemas de digestão.
OBS: estas orientações servem como um guia geral; a avaliação individualizada é fundamental e deve levar em consideração a idade do paciente e o tipo de cirurgia realizada
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